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    O Mapa de Hidroquímica dos Mananciais Superficiais da Região Nordeste do Brasil reúne um acervo de 843 análises físico-químicas – procedentes de rios e açudes da região – e delimita domínios quimicamente homogêneos com relação à potabilidade, aos fácies químicos e à adequabilidade das águas para uso na irrigação. Os laudos químicos foram incorporados a um banco de dados (elaborado em Access), onde – utilizando aplicativos – foram classificados, segundo os critérios acima citados. Essas determinações foram migradas e georreferenciadas no GeoMedia, onde foi desenvolvido um minucioso trabalho de individualização de zonas quimicamente homogêneas, que permitiram a demarcação de unidades que guardam características mais ou menos similares no âmbito de seus limites. A conjugação dos temas numa única carta só foi possível com a utilização de cores (tipos químicos), hachuras (classes de potabilidade) e símbolos (classes de irrigação) – artifícios visuais que permitem ao usuário uma visão global das características químicas das águas superficiais desta região. Na classificação dos tipos químicos de água foi utilizado o Diagrama Triangular de Feré, onde são confrontados os percentuais relativos (em meq/l) dos principais cátions (Ca, Mg, Na e K) e ânions (Cl, HCO3, SO4 e NO3) presentes em cada uma das amostras. A potabilidade das águas superficiais foi avaliada em termos de suas características físico-químicas e balizada a partir da utilização dos parâmetros estabelecidos por Schoeller (Cálcio, Sódio, Magnésio, Cloreto, Sulfatos e Resíduo Seco), os quais definem seis classes de potabilidade: boa, passável, medíocre, má, momentânea e não-potável. Na avaliação das águas para fins de uso na irrigação foi utilizada a classificação americana do U.S. Salinity Laboratory, que relaciona os valores da Condutividade Elétrica (C) e da Razão de Adsorção de Sódio (SAR), estabelecendo recomendações de uso para diversos tipos de solos e culturas vegetais.

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    O Mapa de Hidroquímica dos Mananciais Subterrâneos da Região Nordeste do Brasil reúne um acervo de 10.478 análises físico-químicas – todas procedentes de poços tubulares – e delimita domínios quimicamente homogêneos com relação à potabilidade, aos fácies químicos e à adequabilidade das águas para uso na irrigação. Os laudos químicos foram incorporados a um banco de dados (elaborado em Access), onde – utilizando aplicativos – foram classificados, segundo os critérios acima citados. Essas determinações foram migradas e georreferenciadas no GeoMedia, onde foi desenvolvido um minucioso trabalho de individualização de zonas quimicamente homogêneas, utilizando critérios geológicos, fisiográficos e hidrogeológicos, que permitiram a demarcação de unidades que guardam características mais ou menos similares no âmbito de seus limites. A conjugação dos temas numa única carta só foi possível com a utilização de cores (tipos químicos), hachuras (classes de potabilidade) e símbolos (classes de irrigação) – artifícios visuais que permitem ao usuário uma visão global das características químicas das águas subterrâneas desta região. Na classificação dos tipos químicos de água foi utilizado o Diagrama Triangular de Feré, onde são confrontados os percentuais relativos (em meq/l) dos principais cátions (Ca, Mg, Na e K) e ânions (Cl, HCO3, SO4 e NO3) presentes em cada uma das amostras. A potabilidade das águas subterrâneas foi avaliada em termos de suas características físico-químicas e balizada a partir da utilização dos parâmetros estabelecidos por Schoeller (Cálcio, Sódio, Magnésio, Cloreto, Sulfatos e Resíduo Seco), os quais definem seis classes de potabilidade: boa, passável, medíocre, má, momentânea e não-potável. Na avaliação das águas para fins de uso na irrigação foi utilizada a classificação americana do U.S. Salinity Laboratory, que relaciona os valores da Condutividade Elétrica (C) e da Razão de Adsorção de Sódio (SAR), estabelecendo recomendações de uso para diversos tipos de solos e culturas vegetais.

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    O Mapa Hidrogeológico da Região Nordeste do Brasil representa cartograficamente a produtividade dos aquíferos desta região a partir dos valores de vazões e de vazões específicas de 54.864 poços tubulares. Estas informações estão armazenadas em banco de dados e agrupadas em intervalos. Esta metodologia segue, em parte, os procedimentos utilizados no Mapa de Domínios/Subdomínios Hidrogeológicos do Brasil (CPRM, 2007) e nas Cartas Hidrogeológicas do Brasil ao Milionésimo (CPRM). O conceito de Domínio Hidrogeológico é definido para um conjunto de unidades geológicas que apresentam as mesmas aptidões hidrogeológicas, incluindo litologia, espessura, principais aquíferos e sistemas aquíferos, modos de circulação, qualificação química das águas subterrâneas, etc. Para representar os quatro diferentes tipos de Domínios Hidrogeológicos que ocorrem na Região Nordeste (Poroso, Fissural, Poroso-Fissural e Cárstico) foram adotadas as seguintes cores: Aquíferos Porosos (tonalidades do azul) Aquíferos Fissurais (tonalidades do verde) Aquíferos Porosos-Fissurais (tonalidades do laranja) Aquíferos Cársticos (tonalidades do lilás) As produtividades das unidades hidroestratigráficas espacializadas neste mapa traduzem a média estatística das vazões dos poços catalogados em um determinado domínio hidrogeológico, que tem como limite os polígonos geológicos que o compõe. Desta feita, a classe de vazão representada no mapa, muitas vezes, não coincide com a classe de vazão da unidade geológica aflorante.